quinta-feira, 24 de abril de 2014

Lista Completa das promoções publicadas no Diário no Oficial 23/04/14

Lista completa das promoções publicadas no Diário Oficial de 23/04/14
http://www.cpers.org.br/includes/thumbs.php?src_rw=imagens/tabelas//promocoes_magisterio_23042014_fonetica.pdf

30/04 - ATO PÚBLICO

30/04 (QUARTA-FEIRA) - ATO ALUSIVO AO DIA DO TRABALHO EM PORTO ALEGRE

               A concentração será às 14 horas em frente ao prédio do IPERGS. Interessados em participar, favor se inscrever pelos fones 3535-1942 ou 3535-2947, até às 17 horas do dia 28/04 (segunda-feira).

Não haverá custos de deslocamento. Vamos à luta por um IPE saúde de qualidade e pela garantia dos nossos direitos, enquanto Trabalhadores em Educação. 
Participem!

LISTA DOS SÓCIOS DO 35º NÚCLEO PROMOVIDOS

DIÁRIO OFICIAL DE 23/04/2014

Classe A para B por Antiguidade:
LENISE DORNELES PIRES – Vinculo 1
MARIA DDE LOURDES SCHNEIDER – Vinculo 1

Classe B para C por Antiguidade:
INACIO HUNHOFF – Vinculo 1
MARIA CLARICE MARTINI – vinculo 1

Classe C para D por Antiguidade:
CARMEM ZELIA RAKOWSKI DEMBOSKI – Vinculo 1
IVANA CATARINA GIRARDI CHRIST – vinculo 1
JANETE MARIA KONZEN – vinculo 1
LOLA BRIGIDA ARNHOLD – Vinculo 2
MARIA INES SCHULZ CASSOL – Vinculo 1

Classe D para E por Antiguidade:
MARTA MANN BAIOTTO – Vinculo 1

Classe A para B por Merecimento:
DENISE GRELLMANN PUHL – Vinculo 1
GESSIANE ANDREA MAIDANA – vinculo 1
JAIME LUIS ECKERT HUPPES – Vinculo 1
JOANESILDA STUKER DE VARGAS – Vinculo 1
LUCIANE MAGALLI OWERGOOR GASPARETTO – Vinculo 1
MARCIA VANDERLEIA VIEIRA NARDES – Vinculo 1
MARINES PINTO – Vinculo 2
MARINO SIMON – Vinculo 2
NARA LUCIA SCHEIDT KOWALSKI – vinculo 2
NURIA NEUBUSER PERIN – Vinculo 1

Classe B para C por Merecimento:
ELIS REGINA OLIVEIRA – vinculo 1
HELENA BEATRIZ LINCK – Vinculo 1
LAURI MARIA SIMON – Vinculo 2
MARIA MADALENA M TORZECKI – Vinculo 1
MARIA ODETE SCHMIDT -  Vinculo 2
MARLISE MARIA TRAESEL – Vinculo 1
NADIR NELSI PIMENTEL GOMES – Vinculo 1

Classe C para D por Merecimento:
MARLI LIRIA KLEIN BAUMGARTEN – vinculo 2
ROSANGELA DOS SANTOS DALRI – Vinculo 1


Classe D para E por Merecimento:
ILARIO WEIZENMANN – vinculo 1
MARLI TERESINHA FIN SCHNEIDER – Vinculo 2

Classe E para F por Merecimento:
ILOVANI ZANG MARIN – Vinculo 1
MARIA TERESA SCHNEIDER HOELSCHER – vinculo 1
NEUSA MARIA SCHEIDT STEFFLER – Vinculo 2

Classe A para B por Antiguidade:
JOSENETE BERTOLDO BOZZ – vinculo 1

Classe B para C por Antiguidade:
JANETE KUTZNER HENGEN – Vinculo 1
LUCIA SCHIMANIAK – vinculo 2
TANIA MARIA KUNZ – vinculo 2

Classe C para D por Antiguidade:
ASTRID GOHLKE BALZ – vinculo 1
JESSI TEREZINHA TIECKER – Vinculo 2
NEUSA ROSSI DAHLEM – vinculo 1
NOELI WEBER MACENA – Vinculo 2
WILSON CLAUDIO REHBEIN – Vinculo 1

Classe D para E por Antiguidade:
JOAO BATISTA GUBIANI – vinculo 2
LOURDES TEREZINHA FERRARI – Vinculo 2
MARINES JUSTEN HUPPES – Vinculo 1
MILTON JOSE URNAU – Vinculo 1
NILZA DE OLIVEIRA P COPETTI – Vinculo 1
ROSANI APARECIDA DOTTO NARDI – vinculo 1
ROSANI MARIA LIVISKI KARLINSKI – vinculo 2
ROSANI ZAMBERLAN FREDDO – vinculo 1
TERESINHA IVENI SCHIRMER – vinculo 2

Classe A para B por Merecimento:
FABIANA SELTENRICH – Vinculo 1
MARA ELENI GOULART – vinculo 1
MARCIA VANDERLEIA VIEIRA NARDES – Vinculo 2
MARCILEI SCHAKOFSKI BUSANELLO – Vinculo 1
VANIDIA ESTER NIED JANNER – Vinculo 2
VENICE INES DE OLIVEIRA WERNER – Vinculo 1

Classe B para C por Merecimento:
BERNARDETE LORENSET PADOIN -  Vinculo 1
IARA CRISTINA ROOS – vinculo 2
LUCIA TERESINHA GOETTEMS – vinculo 2
MARIA ANGELA DOS SANTOS AMADORI – vinculo 1
MARINES PINTO – vinculo 1
MARLI DESBESSEL DREWS – Vinculo 2
MARLI TEREZINHA BARTH – vinculo 2
MARTA MARGARIDA FUCHS – vinculo 2
MIRDES ODETE WEISS – vinculo 1
RENATO JOSE BENNEDETTI – vinculo 1
SONIA MARIA LIVISKI BAU -  vinculo 2
VERONICE MARIA RORATO – vinculo 1
VILSON FIN – vinculo 2

Classe C para D por Merecimento:
ARY JOSE FIN – vinculo 2
BEATRIZ MARILI M B WIEDEMANN – vinculo 1
LOENI MARIA RORATTO HERPICH – Vinculo 2
NAIR BADO TODESCHINI – vinculo 2
ROSA MARIA ROSSI GELAIN – vinculo 1
SONIA BEATRIZ HAMMES – vinculo 1

Classe D para E por Merecimento:
ILARIO WEIZENMANN – vinculo 2

Obs: A lista de publicação tem mais de 8000 nomes, a visualização é difícil. Conferimos, mas podem estar faltando alguns nomes


quarta-feira, 16 de abril de 2014

ELEIÇÕES DO CPERS/SINDICATO - TRIÊNIO 2014/2017

ELEIÇÕES DO CPERS/SINDICATO

TRIÊNIO 2014/2017

NOMINATA DA SUBCOMISSÃO ELEITORAL DO 35º NÚCLEO:

- TERESINHA TURRA

- GILBERTO LUIS BAIOTTO

- ERCILIA INEZ KNUPPE

- CARMEN ANTONIA MANHABOSCO

- HADLA EL HAJJAR

A SUBCOMISSÃO ELEITORAL DO 35º NÚCLEO INFORMA:
- Inscrições das chapas: de 24/04/14 a 05/05/14.
- Pedidos de impugnações: até 07/05/14.
- Homologação das inscrições: 08/05/14.
- Eleições para Direção Central e para Diretoria dos Núcleos: dias 10 e 11/06/2014.

Obs: Plantão da Subcomissão a ser divulgado.

A documentação para inscrição das chapas e Regimento Eleitoral está disponível com a Subcomissão Eleitoral, no 35º Núcleo ou no site www.cpers.org.br.


STF mantém piso dos professores

O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu pela manutenção do piso nacional dos professores. Ontem, o STF publicou no Diário Oficial da União a improcedência da Adi (Ação Direta de Inconstitucionalidade) movida pelos estados de Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Roraima, Rio Grande do Sul, Piauí e Goiás, contra a Lei Federal que concedeu o piso salarial dos professores.
Os governos que encaminharam a ação contra o piso salarial alegavam não ter recursos para fazer os reajustes divulgados pelo Ministério da Educação. Contudo, o STF decidiu pela constitucionalidade da norma federal que fixou o piso salarial dos professores do ensino médio.
O STF ainda declarou constitucional o mínimo de 1/3 da carga horária para atividades extraclasse. 

Com isso, a Ação Direta de Inconstitucionalidade foi julgada improcedente.

Entenda o caso
Em 2012, os chefes dos executivos entraram com ação no STF, pedindo judicialmente uma medida cautelar que desobrigasse os governos a fazer os reajustes com base no custo aluno dos anos iniciais do ensino fundamental urbano e passassem a atualizar o piso por meio do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Uma das justificativas é de que enquanto a inflação baseada no INPC acumulou 17,57% no triênio 2009-2011, o reajuste praticado no custo aluno ficou em 52,73%.
Eles alegavam estar longe de poder cumprir a exigência integral do valor instituído como piso, devido aos reflexos de toda a carreira. Além disso, afirmavam que a atualização estipulada por órgão da administração federal retiraria a autonomia dos Estados.

Fonte: FETEMS

quarta-feira, 9 de abril de 2014

15/04 (terça-feira): Assembleia e Conselho Regional

ASSEMBLEIA REGIONAL 35º NÚCLEO CPERS/SINDICATO
Dia 15/04/2014 (terça-feira) -  13h30min
Local: Sede do 35º Núcleo
Pauta: Eleição de delegado para 14ª Plenária Estadual da CUT, nos dias 23 e 24 de maio.

REUNIÃO DO CONSELHO REGIONAL DO 35º NÚCLEO
Dia 15/04/2014 (terça-feira) – 14h30min
Local: Sede do 35º Núcleo
Pauta:
1- Informes
2 - Avaliação
3 – Mobilização
4 – Eleições do CPERS/Sindicato: Escolha da Subcomissão Eleitoral do 35º Núcleo
5- Assuntos Gerais


quarta-feira, 2 de abril de 2014

Propostas aprovadas no Conselho Geral do dia 31/03/2014

Reunido na segunda-feira, dia 31 de março, o Conselho Geral do CPERS/Sindicato aprovou um conjunto de propostas de mobilização. Acompanhe, a seguir, as propostas aprovadas.

No próximo dia 9 será realizado um dia de paralisação e Ato Público Estadual. A atividade é em conjunto com os servidores federais. Os educadores se reunirão uma hora antes, na Praça da Matriz, de onde sairão, em caminhada, até o local da atividade unificada.

O CPERS/Sindicato levará às ruas a pauta unificada de valorização do serviço público e dos servidores públicos e a pauta da categoria aprovada em Assembleia: piso nacional para professores e funcionários de escola como básico dos planos de carreira; defesa das carreiras; 1/3 de hora-atividade; concurso para funcionários de escola; promoções; auxílio alimentação; nomeação dos concursados; IPE público e de qualidade.

O Conselho também aprovou o desenvolvimento de uma campanha em defesa do IPE público e de qualidade. Será organizada uma síntese do relatório do Tribunal de Contas com dados que mostrem à categoria os riscos de perder o IPE. 
Ainda será feito um levantamento junto aos núcleos da entidade sobre o nível de atraso nas consultas e quanto ganham os médicos.

Outra deliberação é a realização de um documentário voltado a denunciar a situação das escolas, a falta de condições de trabalho e aprendizagem, bem como a falta de professores, funcionários e especialistas.

Nas lutas gerais, o Conselho aprovou a luta pelo fim da Lei da Anistia e buscar a punição dos responsáveis por assassinatos e torturas durante a ditadura militar comprovados pela Comissão da Verdade.

O Conselho Geral também definiu a data da eleição da diretoria do sindicato, marcada para os dias 10 e 11 de junho. 

O Conselho volta a se reunir no dia 11 de abril.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Seminário discute os 50 anos do golpe militar e a criminalização dos movimentos sociais




O CPERS/Sindicato realizou na tarde desta segunda-feira 31, em Porto Alegre, um seminário que discutiu o golpe militar de 1964 e o atual processo de criminalização dos movimentos sociais no Brasil e, em especial, no Rio Grande do Sul.

A atividade foi aberta com o painel “50 Anos do Golpe Militar”, abordado por Alberto Albiero, advogado e representante da Fundação José Luis e Rosa Sundermann; Bernadete Menezes, historiadora e coordenadora geral da ASSUFRGS; e Hermengarda de Carvalho Cavalheiro, professora.

Na sequência, uma mesa composta por Mateus Gomes, representando a juventude; Neiva Barbosa, presidente do Sindicato dos Sapateiros e das Sapateiras de Novo Hamburgo; Érico Corrêa, presidente do Sindicaixa e integrante da Secretaria Estadual da CSP Conlutas; e pelos professores estaduais Guilherme Gil e Antonio Neto.

Durante o encontro foram cobradas reparações ao povo brasileiro que até hoje sofre as consequências do golpe civil militar de 1964, arquitetado pela elite empresarial do país em conjunto com as forças armadas. O golpe teve, ainda, a participação de parte expressiva da igreja católica e dos maiores grupos de comunicação da época. Como lembrou o advogado Alberto Albiero, o golpe também se deu no campo econômico. A dívida externa brasileira saltou de U$ 4 bilhões em 1964 para U$ 90 bilhões ao final da ditadura.

Já a sindicalista e historiadora Bernadete Menezes frisou o “pavor dos latifundiários da época com a reforma agrária”. Ela também salientou a dubiedade do governo de João Goulart, que entrou em descrédito com a classe trabalhadora. Segundo Bernadete, quando ele percebeu que havia perdido terreno com os trabalhadores já era tarde demais.

A professora Hermengarda de Carvalho Cavalheiro destacou o CPERS no contexto da ditadura. Lembrou da prisão de colegas no município de Pelotas e que ajudou organizar as famosas disciplinas de OSPB e Educação Moral e Cívica. Também frisou a resistência ao golpe pelo movimento sindical.

CRIMINALIZAÇÃO – Para o sindicalista Érico Corrêa, a criminalização dos movimentos sociais está ligada à ditadura militar, que contou com o apoio de parte da sociedade, da mídia e da igreja. “Sabemos que conforme as lutas avançam, avança também a repressão”. Segundo ele, nestes últimos dez anos, no Brasil, uma média de 30 ativistas foram mortos, sem considerar aqueles que são presos e torturados.

Para Mateus Gomes, em referência ao golpe, são 50 anos de impunidade. Destacou que durante a Copa do Mundo terá luta. É importante que as lutas sejam vistas no período. Mas adverte que o período da Copa será de exceção. Falou das leis aprovadas pelo governo federal que fortalecem a repressão aos movimentos sociais durante os jogos.

A sindicalista Neiva Barbosa lembrou o assassinato, pela Polícia Militar, do sindicalista Jair da Costa, em Sapiranga. Disse que até hoje lideranças sindicais sofrem ameaças quando se reportam ao caso. Também lembrou a morte do sem terra Elton Brum, também assassinado pela polícia gaúcha.

O professor Guilherme Gil salientou que o inimigo daquela época, o capitalismo, continua o mesmo nos dias atuais. “Enquanto houver resistência a esse sistema, casos como o de Jair da Costa continuarão existindo”, lembrou. Conforme o professor, a democracia atual é burguesa, que reprime, criminaliza, prende, tortura e mata.

Por sua vez, Antonio Neto frisou que existe efetivamente um movimento de criminalização da pobreza no Brasil. Concluiu chamando para a unidade dos lutadores durante a Copa do Mundo.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Fotos: André Ávila


M A N I F E S T O


Seminário 50 anos do Golpe Militar e
Contra a Criminalização dos Movimentos Sociais

Há 50 anos, em 1964, o exército brasileiro foi utilizado por forças políticas conservadoras e grandes grupos econômicos internacionais e nacionais para impedir o avanço da luta popular por direitos básicos que faltam até os dias de hoje.

Os golpistas contaram com o apoio direto do governo dos EUA, de grandes empresas capitalistas, dos maiores veículos de comunicação do país na época, de setores reacionários da igreja católica e de outras entidades conservadoras. Segundo eles, o golpe se justificava pelo avanço do comunismo, propaganda esta fartamente utilizada no contexto da guerra fria no mundo influenciado pelos EUA.

Durante 21 anos esses grupos se utilizaram da ditadura militar para garantir os interesses das grandes empresas multinacionais, em especial as norte-americanas, e também das famílias ricas e conservadoras do Brasil. Para fazer isso, impuseram um regime que torturou e assassinou milhares de pessoas. Foram muitos estudantes, operários, intelectuais, artistas, camponeses e outros tantos brasileiros que passaram pelas salas do DOPS (Departamento de Ordem Política e Social) e do DOI-Codi (Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna) por arbitrárias seções de tortura e prisões pelo simples fato de discordarem do governo militar. Muitos foram, inclusive, mandados para o exílio.

Hoje, passados 30 anos desde o fim do regime militar, os torturadores e os militares envolvidos sequer foram punidos. A Comissão da Verdade, de forma tímida, procura esclarecer os muitos casos de desaparecidos, cujas famílias ainda buscam seus restos mortais. Não restam dúvidas de que a democracia e o estado de direitos são os caminhos a serem seguidos.

Preocupa, no entanto, o aumento da repressão verificada, sobretudo, a partir das manifestações de junho de 2013. Período marcado pelo uso sistemático e aberto de leis criadas ainda na ditadura para criminalizar aqueles que levantam contra os desmandos dos governos de plantão. Inquéritos, processos e prisões são usados para atacar os ativistas. Os governos não se furtam de lançar mão do aparato policial repressivo nos protestos que ocorrem no país.


A impunidade verificada em relação aos responsáveis pelas barbaridades praticadas durante o regime militar, somada a utilização de mecanismos típicos daquela época nas manifestações atuais nos leva a repudiar o golpe e a ditadura militar, bem como denunciar os governos que hoje adotam as mesmas estratégias naquele período utilizadas.

Entendemos que os trabalhadores e suas organizações devem lutar para que se avance rumo a construção de um país democrático, onde os direitos da maioria não se limitem ao papel, mas que de fato sejam garantidos. A democracia exige o acesso dos trabalhadores à moradia digna, serviços públicos de qualidade, trabalho e salários condizentes com a riqueza que produzem.

Depois de 30 anos é preciso constar, ao contrário do que tentam nos fazer crer, que democracia não existe de fato para os trabalhadores e suas organizações. Prova disso é que muitos que por ela lutaram hoje se deixam cooptar.

E aqueles que desejam construir um país justo, igualitário e democrático, que não se vendem seguirão denunciando os responsáveis pelo golpe militar e exigindo suas punições. Irão continuar denunciando quem condena o passado, mas que no poder age inspirado nos métodos daquele período. Como repudiamos o golpe de 64 e suas barbaridades, dizemos, agora: Não à criminalização dos movimentos sociais.

É preciso reconhecer e utilizar as conquistas democráticas obtidas através da luta do povo brasileiro. Contudo, seria um equívoco nos limitarmos a elas. Os retrocessos ora verificados nos coloca a necessidade de unir forças para defender direitos elementares, como o direito à greve, à livre manifestação e outros tantos que estão sendo tirados, limitados e ignorados pelos atuais governantes.

Frente ao exposto, exigimos:

. Julgamento e punição imediata aos responsáveis pela tortura durante o regime militar.

. Expropriação das empresas que comprovadamente financiaram o golpe de 64 e a tortura durante o período de governos militares.

. Fim das leis e órgãos governamentais da época da ditadura e utilizados hoje para vigiar e punir quem luta.

. Chega de impunidade: julgamento e punição de quem manda e reprime as lutas dos trabalhadores por uma vida melhor.

. Fim dos inquéritos e processos que tentam criminalizar mais de mil ativistas brasileiros que ousaram desafiar a ordem imposta pelo capital, seus governos e órgãos de repressão.

. Retirada de todos os PL’s que têm por objetivo criar mecanismos de repressão, criminalização e punição e que vem se caracterizando como um AI-6 deste governo, medida que visa atender aos interesses da FIFA.



LUTAR NÃO É CRIME. VIVA A LUTA DA CLASSE TRABALHADORA!

VAI TER LUTA ANTES, DURANTE E DEPOIS DA COPA!

Porto Alegre, 31 de março de 2014.
   
01/04/2014
06:44:50
  

35º NÚCLEO - CPERS/SINDICATO