quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

19/12 - Assembleia Legislativa fortalece governo fora da lei



Com a aprovação, em regime de urgência, de um projeto de reajuste de 28,98% parcelado em três vezes, sendo uma parcela em novembro de 2013 e duas em 2014 (maio e novembro), os deputados do PT e seus aliados no Legislativo demonstram que são cúmplices do governador Tarso Genro na ilegalidade.

O governador tenta sepultar a luta da categoria pela implementação do piso nacional, porque sabe que não cumprirá promessa feita antes de eleito. Tarso esquece que no Rio Grande a palavra empenhada vale tanto quanto um fio de bigode.
O governo do estado nunca se dispôs a negociar com o CPERS/Sindicato. Essa truculência fez com que o sindicato buscasse a intermediação dos parlamentares do PT, mas eles preferiram virar às costas para os trabalhadores. Essa solicitação também foi feita ao líder da bancada, Edegar Pretto. Contudo, o parlamentar mostrou que não tem nenhum compromisso com os trabalhadores. Este é aquele que se dizia representante dos movimentos populares.


Da
base aliada, os deputados Catarina Paladini (PSB) e Cassiá Carpes (PTB), que no dia anterior não garantiram o quórum para a votação, desta vez mesmo não votando a favor do projeto, garantiram o quórum para que o projeto fosse aprovado. Pensam que enganam a quem com esse comportamento sorrateiro.

Os novos inimigos da educação do estado terão suas caras, nomes e identidade partidária estampadas em todas as regiões do estado. No início do governo tentaram cooptar o sindicato e categoria com os seus conselhos, e, num segundo momento, tentaram nos derrotar, o que não conseguiram. O CPERS/Sindicato continuará mostrando a sua força nos próximos dois anos deste governo.

A votação deste projeto não encerrará a luta da categoria por um direito que está sendo sonegado pelo governador Tarso Genro e pelos deputados petistas, por mais que hoje eles estejam pensando que o debate está encerrado.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Fotos: Carlos Macedo

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

12/12/12 - Vigília pressiona pela não aprovação de projeto de reajuste do governo


Uma vigília e um ato público, em frente a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, marcaram a movimentação dos educadores da rede estadual de ensino na manhã desta quarta-feira 12 em defesa do reajuste emergencial e em parcela única de 28,98%.

A categoria pressiona pela rejeição do projeto de lei encaminhado pelo Palácio Piratini, que estabelece um reajuste de 28,98% parcelados ao longo dos próximos dois anos, com a primeira parcela a ser paga em novembro de 2013 e as demais em maio e novembro de 2014.
A categoria exige que o reajuste seja pago em parcela única e imediata, sem prejuízo do debate sobre a implementação da lei do piso nacional. Com a proposta, o governo do estado sinaliza que não cumprirá a promessa de pagar o piso, mantendo-se na ilegalidade.

Uma carta com 300 páginas, em forma de faixa, foi aberta em frente à porta de acesso ao Palácio Piratini. Depois foi entregue na recepção do Executivo estadual. 

A mobilização desta manhã foi continuidade do movimento realizado na tarde e noite de terça-feira 11, quando a sala do Partido dos Trabalhadores no Legislativo gaúcho foi ocupada pela categoria.

Como em outras oportunidades, os educadores cobraram dos parlamentares petistas a intermediação no processo de negociação com o governo. Contudo, diferentemente de outras ocasiões, a bancada preferiu se omitir.

Durante o ato público desta manhã, a bancada do PT na Assembleia foi duramente criticada. A responsabilidade pela votação de um projeto que mantém o governo gaúcho fora da lei, agora, é dividida pelo governador e pelo Partido dos Trabalhadores. 

A vigília será retomada na próxima terça-feira, dia 18, junto ao Palácio Piratini e à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.
 


Texto: João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Fotos: André Ávila




11/12 - Educadores da rede estadual ocupam sala do PT na Assembleia Legislativa do RS



Educadores da rede estadual ocuparam, desde as primeiras horas da tarde desta terça-feira 11, a sala da bancada do Partido dos Trabalhadores na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. A categoria decidiu permanecer na sala logo após reunião com a bancada.

Durante o encontro, deputados do PT comprometeram-se a intermediar uma reunião de negociação com o governo. Um encontro marcado, inicialmente, para quarta-feira 12 foi antecipado para o final da tarde desta terça.

Enquanto integrantes da direção do sindicato deslocaram-se para o encontro, a categoria permaneceu nas dependências e em frente à sala dos parlamentares petistas.

Por volta das 18h30, os membros da direção retornaram sem nenhum avanço na negociação. Contatos foram feitos com diversos deputados petitas, entre eles os líderes do governo, Valdeci de Oliveira, e da bancada, Edgar Pretto, que, no entanto, preferiram “lavar as mãos”.
Diante da intransigência do governo, que afirmou que o projeto seria encaminhado sem nenhuma negociação, e da pouca vontade dos deputados, os educadores decidiram permanecer na sala, desta vez totalmente ocupada.

Os educadores exigem que o reajuste proposto pelo governo de 28,98% seja feito em parcela única. O projeto encaminhado ao Legislativo pelo Palácio Piratini dilui o mesmo percentual em três parcelas até o final do mandato, com a primeira sendo paga em novembro de 2013 e as demais em maio e novembro de 2014.

A proposta do governo não garante o cumprimento da lei do piso, uma vez que em 2014 o valor do básico, de acordo com o projeto, seria de R$ 1.260, enquanto o valor do piso, em 2012, já é de R$ 1.451. O reajuste para 2013, segundo o Dieese, é de 21,24%, o que elevará o valor do básico para R$ 1.759,19.

A categoria permanece mobilizada, e nesta quarta-feira 12 realiza um dia estadual de paralisação com ato público, às 10h, em frente ao Palácio Piratini, para pressionar contra a aprovação do projeto e pela abertura efetiva de um processo de negociação.

Texto e fotos: João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

CPERS pressiona deputados em cada gabinete


11.12.12 - 14:30h 
Por Miriam A. V. Kuhn, direto da AL
A Direção do Cpers-Sindicato, juntamente com representações dos Núcleos de dezenas de Regiões do Rio Grande do Sul, ocupou o prédio da Assembleia Legislativa na manhã desta terça-feira e está visitando cada gabinete dos deputados, tanto da base aliada do Governo Tarso, quanto da oposição.

Por Luiz Veronezi
A intenção é pressionar para que não seja votado o projeto em regime de urgência do governo, que parcela o reajuste até o final de 2014, pois ele descaracteriza e nega o Piso Nacional. Por outro lado, há uma emenda que propõe o pagamento dos mesmos 28,98% em parcela única e imediatamente.

Por Miriam A. V. Kuhn, direto da AL
Neste momento (14:30h), osEducadores estão reunidos em frente à sala de reuniões do PT, cantando o Hino da Categoria, entre outras melodias em forma de paródia, como por exemplo:

"Abre a porta ou a janela / venha ver quem é que eu sou / Sou aquele servidor / que o PT abandonou!"


A bancada PT recebeu a Direção do CPERS em sua sala de reuniões.

 

Chegou, também, a informação de que o Governo Tarso, ou mais especificamente, o Secretário da Educação, José Clovis, irá receber o CPERS às 17:30h de hoje, juntamente com alguns deputados da bancada. A pressão está surtindo efeito!

Enquanto três representantes da Direção irão na Audiência com o governo, todos os demais permanecerão no prédio da Assembleia até que seja dada uma resposta positiva do Governo Tarso

Por Miriam A. V. Kuhn, direto da AL

Por Siden Francesch do Amaral, Professor e Diretor Geral do 14º Núcleo, diretamente da Assembleia Legislativa.

CPERS pressiona por reajuste de 28,98% em parcela única e imediata


Cumprindo deliberação aprovada em assembleia geral, os trabalhadores estaduais da educação irão paralisar as atividades na próxima quarta-feira, dia 12, em todas as regiões do estado.

Sem abrir mão da implementação da lei do piso, os educadores permanecerão em vigília, a partir das 8h, na Praça da Matriz, pressionando o Palácio Piratini e a Assembleia Legislativa para que o reajuste de 28,98% seja feito de forma emergencial e imediata, em parcela única.

Um ato público está marcado para as 10 horas.

Ainda nesta terça-feira 11, representantes da categoria irão acompanhar a reunião dos líderes de bancadas do Legislativo gaúcho e terão uma série de encontros com diferentes bancadas ao longo da tarde.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato

35º NÚCLEO - CPERS/SINDICATO