segunda-feira, 29 de abril de 2013

Greve: movimento mantém força verificada na terça


O segundo dia da greve nacional dos professores e funcionários de escola, no Rio Grande do Sul, manteve a força registrada na terça-feira 23. Amanhã, dia 25, os 42 núcleos do CPERS/Sindicato, dois na capital e os demais no interior, realizarão atividades para avaliar o movimento.

Na região de Soledade, diversas escolas optaram por paralisar os três dias. Outras preferiram parar apenas em dois dos três dias da greve.
 
Em Uruguaiana (foto acima), os educadores estiveram na Câmara de Vereadores nesta quarta-feira 24 para solicitar o apoio do parlamento local à mobilização que reivindica melhorias para a educação pública, principalmente à luta da categoria pelo cumprimento da lei do piso.
Na cidade de Erechim (foto acima), cerca de 500 educadores participaram de uma atividade na praça da Bandeira na manhã desta quarta-feira. Os profissionais protestaram contra a desastrosa política educacional do governo Tarso, chamando a atenção da sociedade em relação ao desmonte da escola pública, a falta de investimento, o não cumprimento da lei 11738 (lei do piso salarial) e o caos provocado pela reforma do Ensino Médio.

A adesão à greve na área de abrangência do 29º Núcleo do CPERS/Sindicato (Santiago) é em torno de 50%. Algumas escolas optaram por trabalhar com horários reduzidos. Amanhã acontece uma reunião com professores estaduais de Jaguari, onde o movimento ganhará a adesão do magistério municipal. Isso fará a greve crescer em termos de adesão.

Na área de abrangência do 35º Núcleo do CPERS/Sindicato (Três de Maio), a adesão à paralisação está muito forte. Em torno de 85% dos professores e funcionários de escola aderiram à paralisação. Hoje, no segundo dia de greve, foi realizada uma panfletagemnas rotatórias da cidade. A mesma atividade se repetiu nos demais municípios de abrangência do núcleo.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Fotos: Divulgação/Câmara de Vereadores de Uruguaiana/15º Núcleo do CPERS/Sindicato/35º Núcleo do CPERS/Sindicato

Manifestação em Brasília exige o cumprimento da lei do piso e se posiciona contra a retirada de direitos dos trabalhadores


Manifestação em Brasília nesta quarta-feira 24 reuniu trabalhadores da educação e de outras categorias profissionais para exigir que o governo Dilma cobre dos governos estaduais e municipais o cumprimento da lei do piso dos educadores.

Os trabalhadores também aproveitaram a Marcha em Brasília para protestar contra a retirada de direitos, expressos, por exemplo, no Acordo Coletivo Especial (ACE), originado no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e que defende que o negociado passe a prevalecer sobre o legislado. O ato ainda cobrou a anulação da reforma da previdência, comprada com recursos oriundos do mensalão.


Mais de 20 mil pessoas participaram da atividade. A avaliação é de que o ato representou uma vitória da unidade daqueles que ainda querem continuar defendendo os direitos dos educadores e da classe trabalhadora.

A direção do CPERS/Sindicato foi recebida no Ministério da Educação pelo Diretor de Valorização dos Profissionais da Educação, Antônio Roberto Lambertucci.

Aproximadamente 500 educadores da rede estadual de ensino participaram da Marcha em Brasília. Outras cerca de 500 pessoas representaram outras entidades sindicais do estado.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato

23/04 - Greve: manifestação reúne milhares em Porto Alegre



Mais de quatro mil trabalhadores estaduais da educação participaram da caminhada e do ato público organizados pelo CPERS/Sindicato na tarde desta terça-feira 23, em Porto Alegre. A manifestação foi a principal atividade do primeiro dia da greve de três dias pelo cumprimento da lei do piso e contra o desmonte da educação pública no Rio Grande do Sul.

Segundo informações dos núcleos do sindicato, distribuídos em todas as regiões do Estado, 80% das escolas da rede estadual paralisaram as atividades neste primeiro dia.


Na manifestação desta tarde, depois de se concentrarem em frente ao sindicato, os educadores seguiram, em caminhada, em direção à praça da Matriz, passando pelas ruas Alberto Bins, Otávio Rocha, Dr. Flores, Salgado Filho, Borges de Medeiros e Jerônimo Coelho.

Com a praça da Matriz tomada pela categoria, o sindicato denunciou a reforma do ensino médio, voltada a formar mão de obra barata para o mercado de trabalho, e a aprovação automática, instituída pelo governo do Estado para mascarar os dados do ensino básico.

Outra denúncia feita pelo CPERS/Sindicato diz respeito às condições de trabalho nas escolas. É comum encontrar alunos estudando em escolas sem energia elétrica e abastecimento d’água ou ver professores e funcionários arrastando carteiras e cadeiras para fugir das goteiras em dias de chuva.

O governo Tarso exige de bares, boates e clubes os alvarás com Plano de Proteção e Prevenção Contra Incêndios (PPCI), mas não providencia os planos para as instituições públicas. Mais da metade das escolas da rede estadual não possui PPCI.

Na praça da Matriz, o governo Tarso foi taxado de mentiroso ao fazer de conta que no Estado não existe reprovação e ao dizer que paga o piso quando isso se dá através de um completivo salarial. O Rio Grande do Sul está sendo gerenciado por um projeto que não garante a qualidade do ensino para os filhos dos trabalhadores.

O ato público foi encerrado com a prisão simbólica do governador Tarso Genro, que se nega a cumprir uma lei por ele assinada enquanto ministro da Justiça.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Fotos: André Ávila

Greve paralisa escolas de Porto Alegre e do interior


As escolas de Porto Alegre e do interior do Estado estão fechadas nesta terça-feira 23, primeiro dos três dias de greve organizados pelo CPERS/Sindicato para cobrar do governo Tarso a implementação da lei do piso e para exigir melhorias na infraestrutura das escolas.

Na capital, escolas como o Julinho, Baltazar de Oliveira Garcia, Parobé e Protásio Alves estão sem aulas.



No interior, a mobilização também é forte. Na região de Três de Maio, segundo informações do 35º Núcleo do CPERS/Sindicato, a paralisação já alcança 75% das escolas. Na cidade sede do núcleo, já confirmaram adesão o Instituto Estadual de Educação Cardeal Pacelli e as escolas São Francisco, Glória Veronese, Princesa Isabel Senador Alberto Pasqualini, Progresso, Castelo Branco e Paulo Freire.

Adesões também acontecem nos municípios de Alegria, Dr. Maurício Cardoso, Boa Vista do Buricá, São Martinho, Independência, São José do Inhacorá, Horizontina e Nova Candelária.

Na região de Vacaria, de acordo com o 30º Núcleo do CPERS/Sindicato, a adesão é de 80%. Em Montenegro, a adesão, por enquanto, é de 40%. No Litoral Norte, conforme o 13º Núcleo do CPERS/Sindicato, a adesão é bastante forte.

O percentual de adesão à greve na região de Palmeira das Missões é de 95%, de acordo com informações do 40º Núcleo do CPERS/Sindicato. “Amanhã iremos procurar os meios de comunicação da cidade, e na quinta-feira, dia 25, realizaremos uma plenária regional, na Câmara de Vereadores, às 9h, seguida de panfletagem”, informa a direção do núcleo.

Em Cachoeira do Sul, a paralisação é de cerca de 90%. Amanhã, professores e funcionários de escola farão uma caminhada pelas principais ruas da cidade até a sede da Prefeitura e, depois, seguirão até a 24ª Coordenadoria Regional de Educação. Na quinta-feira 25, será realizado um ato público na praça José Bonifácio, com concentração a partir das 8h30.


Na cidade de Piratini, será realizada uma plenária na Câmara de Vereadores, às 14 horas desta terça-feira 23. Amanhã, dia 24, está prevista uma audiência na Promotoria Pública para denunciar o não cumprimento da hora atividade, prevista na lei do piso. Durante os três dias da greve, a categoria permanecerá reunida na praça Inácia Machado da Silveira, das 9h às 11h e das 14h às 16h.

Ainda na tarde de hoje, a categoria realiza um ato público em Porto Alegre. A concentração está marcada para as 13 horas, em frente ao CPERS/Sindicato (Av. Alberto Bins, 480, Centro). Em seguida os educadores partem em direção à praça da Matriz.

Enquanto a greve se mostra forte, a Secretaria de Estado da Educação, ao invés de resolver os problemas da educação pública, prefere agir de forma irresponsável ao orientar através dos meios de comunicação que os pais enviem seus filhos para as escolas.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Tarso aprova mais um projeto que retira direitos dos servidores




Com a cumplicidade da sua base aliada na Assembleia Legislativa, o governo do estado do Rio Grande do Sul aprovou na tarde desta terça-feira 16 mais um projeto que retira direitos dos servidores públicos. A base governista aprovou a reestruturação do quadro geral proposta pelo governador Tarso Genro (PT).O governo Tarso aproveitou o projeto de reestruturação do quadro geral para incluir nele os funcionários de escola que estavam fora do plano de carreira. Com isso, Tarso descumpre promessa feita aos educadores em 2011, quando disse que incluiria estes funcionários no plano de carreira. Na ocasião também afirmou que realizaria concurso público para funcionários de escola, o que não foi feito.
A inclusão dos funcionários excluídos do plano de carreira no quadro geral abre a possibilidade de que novos profissionais possam ingressar nas escolas não mais através do seu plano de carreira, mas pelo quadro geral. Portanto, o governo Tarso, que já atacou o plano de carreira do magistério, agora ataca o plano dos funcionários de escola.A presidente do CPERS/Sindicato, Rejane de Oliveira, criticou a forma com que o projeto foi encaminhado. "Sempre que apresenta projetos que atacam os direitos dos trabalhadores, o governo o faz com regime de urgência, tudo para não dar tempo para a discussão", destacou a sindicalista.

“O que foi dito pelo líder do governo no Legislativo, Valdeci Oliveira (PT), e pela ex-secretária da Administração, Stela Farias (PT), não corresponde à verdade. O projeto retira o direito à paridade entre ativos e aposentados e acaba com as promoções, que serão feitas de acordo com a vontade do governo”, destacou o presidente do Sindsepe-RS, Cláudio Augustin.

A verdade é que o Rio Grande do Sul não tem um piso salarial para os seus servidores, assim como não tem um teto salarial para os altos vencimentos.

Fonte: João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Fotos: André Ávila

segunda-feira, 15 de abril de 2013

ATIVIDADES NO 35° NÚCLEO DO CPERS/SINDICATO, APROVADOS NA REUNIÃO DO CONSELHO REGIONAL


- Dia 19/04 (sexta-feira) – Plenária Regional em Santo Ângelo para debater e organizar a MARCHA DO DIA 24 DE ABRIL em Brasília, tendo como eixos:
              * ACE (Acordo  Coletivo  Especial)
              * Reforma da  Previdência
              * Piso  Salarial  para professores  e  funcionários .
·         HORA: 15 HORAS, no Centro Municipal de Cultura  - Santo Ângelo-RS.
·        Inscrições no 35º Núcleo até dia 18/04, às 11h30min.

- DIA 23/04, ATO PÚBLICO ESTADUAL, em Porto Alegre, com concentração no CPERS/Sindicato às 13h seguida de caminhada até o Palácio Piratini.
·        Inscrições no núcleo até 22/04, às 9hs. Valor da passagem R$ 5,00.

- DIA 24/04 (quarta-feira):
·        Marcha em Brasíliapara protestar contra o Acordo Coletivo Especial, exigir a anulação da reforma da previdência e a implementação do Piso Nacional.
·        Panfletagem nas rótulas de cada município do 35º Núcleo.
o   Em Três de Maio, concentração no 35º Núcleo às 14 horas, para os professores e funcionários das escolas estaduais que possam participar.
o   Nos demais municípios a organização da panfletagem fica a cargo dos Conselheiros Municipais e de escola.

- DIA 25/04 (quinta-feira): PLENÁRIA NA CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES, para avaliar a greve e discutir a continuidade da mobilização.
·        Para todos os sócios do 35º Núcleo, às 14hs.

PRECISAMOS NOS MOBILIZAR, SÓ COM LUTA SE CONQUISTA!!!

35º NÚCLEO - CPERS/SINDICATO