A Direção Central do CPERS reuniu-se ontem, dia 13/04, com o secretário
da educação, Vieira da Cunha, seu adjunto, Luis Antonio Alcoba de
Freitas, e técnicos da Seduc para tratar da pauta de reivindicações
aprovada na Assembleia Geral da categoria, em 27 de março. Na ocasião, a
presidente do Sindicato, Helenir Aguiar Schürer, solicitou a Vieira uma
mesa de negociação com o governador José Ivo Sartori, o secretário da
Fazenda, Giovani Feltes e o chefe da
Casa Civil, Márcio Biolchi. Foi solicitada também uma reunião com o novo
presidente do IPE, José Alfredo Pezzi Parode.
Helenir justificou o
pedido devido à grande parte dos itens da pauta de reivindicações terem
repercussão financeira. “Para que possamos ter avanços, precisamos
falar com aqueles que podem decidir sobre os recursos financeiros do
Estado”, observou. Vieira explicou que as reivindicações encaminhadas
pelo CPERS estão sendo analisadas pela Secretaria da Fazenda e que irá
solicitar a mesa de negociações e a agenda com o presidente do IPE.
Durante a reunião, Helenir pediu explicações sobre o andamento das
nomeações dos professores aprovados no último concurso. Segundo o
secretário, ainda essa semana, ele irá pedir ao governador uma nova
excepcionalidade do Decreto para que sejam realizadas mais nomeações
para atender as necessidades das escolas. O secretário também foi
questionado quanto aos problemas ocorridos no último concurso para
funcionários de escola, realizado em 2014. Vieira explicou que houve
falha técnica da Fundatec e que irá reabrir o prazo para aqueles que não
puderam recorrer da fase de títulos. “Tão logo saia a classificação,
vamos cobrar a nomeação desses profissionais, pois existe uma grande
demanda nas escolas”, destacou Helenir.
Não a terceirização - Ao ser
questionado quanto a realização de concurso público para funcionários
de escola, Vieira cogitou terceirizar esses serviços. A presidente do
CPERS foi taxativa. “Não vamos aceitar. Defendemos o concurso público
para o serviço público. Inclusive, nesta quarta-feira, dia 15, estamos
convocando as escolas para paralisarem as atividades e participarem da
mobilização contra o PL 4330/04, que regulamenta a terceirização”,
salientou.
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