O entendimento da categoria é de que as respostasdo governo não atendem o conjunto da pauta da categoria. Ao se negar pagar o piso salarial como vencimento básico das carreiras, o governador Tarso Genro assume governar o Estado à margem da lei e que mentiu para a categoria e para a sociedade gaúcha quando, antes de ser eleito, afirmou que pagaria o piso para os educadores. A greve desmascarou um governo que optou em atender os interesses da elite do Estado em detrimento das reivindicações dos trabalhadores. Um governo que, a exemplo do governo anterior, não teve constrangimentos em colocar a polícia para agredir trabalhadores. Aliás, como aconteceu com a lei do piso, antes de eleito, Tarso havia dito que a polícia não estaria entre o seu governo e os trabalhadores. Diante da truculência do governo, a greve ganhou a simpatia da população e o amplo apoio dos estudantes, descontentes, sobretudo, com a reforma do ensino médio. Uma reforma com origem nos gabinetes do governo e não a partir de uma ampla e democrática discussão com a comunidade escolar. Entre o conjunto de propostas aprovadas pela assembleia geral estão: o aprofundamento da relação com os estudantes, incentivando a sua organização e apoiando a recuperação de avaliações perdidas; retomar o debate sobre os próximos passos da mobilização, potencializando o saldo organizativo que ficou da greve; e organizar uma ampla avaliação das mobilizações ocorridas durante a greve. João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato Fotos: André Ávila |
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Categoria decide suspender greve e continuar pressionando pelas reivindicações
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