Os educadores da rede estadual poderão não reiniciar as aulas no segundo semestre. O anúncio foi feito na manhã desta quarta-feira 3, em coletiva de imprensa, na sede do CPERS/Sindicato, em Porto Alegre. A intenção é forçar o governo a negociar a pauta de reivindicações da categoria e cumprir as promessas de campanha.
O assunto será debatido em assembleias regionais que deverão acontecer no próximo dia 11, mesmo dia da greve geral, e decidido em Assembleia Geral da categoria, marcada para o próximo dia 12, às 13h30, no auditório Araújo Vianna, em Porto Alegre.
A posição favorável à paralisação foi uma das deliberações do VIII Congresso Estadual do CPERS/Sindicato, ocorrido nos dias 28, 29 e 30 de junho, em Bento Gonçalves. O encontro debateu, entre outros temas, as condições de trabalho e o descumprimento de promessas pelo governo.
Além das péssimas condições de trabalho a que estão submetidos os educadores e os alunos, o governo se nega a cumprir a lei do piso e a criar, conforme promessa do hoje governador, um piso para os funcionários de escola.
GREVE GERAL
Durante a coletiva, a direção do sindicato reafirmou a participação da categoria na greve geral do próximo dia 11 e nas demais manifestações organizadas pela juventude e pelos trabalhadores.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
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