Segundo informações dos núcleos do sindicato, distribuídos em todas as regiões do Estado, 80% das escolas da rede estadual paralisaram as atividades neste primeiro dia. Na manifestação desta tarde, depois de se concentrarem em frente ao sindicato, os educadores seguiram, em caminhada, em direção à praça da Matriz, passando pelas ruas Alberto Bins, Otávio Rocha, Dr. Flores, Salgado Filho, Borges de Medeiros e Jerônimo Coelho. Com a praça da Matriz tomada pela categoria, o sindicato denunciou a reforma do ensino médio, voltada a formar mão de obra barata para o mercado de trabalho, e a aprovação automática, instituída pelo governo do Estado para mascarar os dados do ensino básico. Outra denúncia feita pelo CPERS/Sindicato diz respeito às condições de trabalho nas escolas. É comum encontrar alunos estudando em escolas sem energia elétrica e abastecimento d’água ou ver professores e funcionários arrastando carteiras e cadeiras para fugir das goteiras em dias de chuva. O governo Tarso exige de bares, boates e clubes os alvarás com Plano de Proteção e Prevenção Contra Incêndios (PPCI), mas não providencia os planos para as instituições públicas. Mais da metade das escolas da rede estadual não possui PPCI. Na praça da Matriz, o governo Tarso foi taxado de mentiroso ao fazer de conta que no Estado não existe reprovação e ao dizer que paga o piso quando isso se dá através de um completivo salarial. O Rio Grande do Sul está sendo gerenciado por um projeto que não garante a qualidade do ensino para os filhos dos trabalhadores. O ato público foi encerrado com a prisão simbólica do governador Tarso Genro, que se nega a cumprir uma lei por ele assinada enquanto ministro da Justiça. João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato Fotos: André Ávila |
segunda-feira, 29 de abril de 2013
23/04 - Greve: manifestação reúne milhares em Porto Alegre
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